sexta-feira, 23 de agosto de 2013
5 anos depois

Suspirei enquanto entrava em casa, tirando as luvas cobertas de sangue e o casaco com alguns respingos. Essa noite foi ótima, achei dois gatos na rua, e isso me rendeu muito dinheiro, e várias mortes. Cantarolava uma música qualquer enquanto me jogava no sofá, ligando a televisão de 42 polegadas. Olhei em volta e um mínimo sorriso apareceu em meus lábios, isso sempre acontecia quando eu resolvia admirar a minha casa, ou melhor dizendo mansão. Sim, eu consegui subir na vida, de um jeito um pouquinho diferente.

Toc. Toc. Toc.

O barulho da porta me fez bufar, para que usar a campainha não é?
- Posso ajudar?- Abri a porta, me deparando com grandes olhos castanhos, que percorreram meu corpo de cima à baixo.
- Sim, eu sou o seu vizinho novo.- Ele disse lentamente, tragando o cigarro em sua mão e soltando a fumaça em seguida.
- E o que eu tenho a ver com isso?- Perguntei me recostando ao batente da porta, o tédio presente em meu rosto.
- Estava esperando minhas boas-vindas.- Ele sorriu malicioso me fazendo revirar os olhos.
- Naquela esquina ali tem muitas pessoas que podem te dar boas-vindas, mas se você quiser a garota da casa ao lado faz isso de graça.- Sorri sarcástica, vendo-o arquear as sobrancelhas.
- E se eu quiser você?- Ele suspendeu a cabeça para o lado, exibindo um lindo sorriso.
- Ai você pega a sua mão e vá se satisfazer sozinho.- Sorri mais uma vez, antes de bater a porta em sua cara.
- Isso não vai ficar assim.- Ouvi-o gritar, mas sua voz continha um tom brincalhão.
- Se depender de mim vai sim.- Gritei de volta, rindo fraco enquanto me jogava no sofá novamente, foi ai que percebi minhas mãos doendo, olhei-a e vi um pouco de sangue escorrer, maldita faca. Apenas levei a mão até a minha blusa, limpando-a na mesma, eu não me importava em suja-la. 
- Eu esqueci uma coisa.- A voz dele soou de novo por trás da porta, bufei me levantando novamente.
- O que foi?- Perguntei impaciente, mordendo os lábios em nervosismo.
- Eu me esqueci de perguntar seu nome.- Ele sorriu maroto, me fazendo revirar os olhos.
- Você não precisa saber.
- Vamos fazer assim, eu falo o meu nome e você me fala o seu.- Ele arqueou as sobrancelhas.
- Eu não quero.
- Prazer, Zayn Malik. Agora qual o seu nome?- Ele ignorou completamente minhas palavras, estendendo a mão na minha direção.
- Quem sabe um dia Malik.- Sorri, fechando a porta em sua cara.
- Você pode me contar seu nome depois, Mandy?
- Como sabe meu nome?- Abri a porta por impulso, encarando seus olhos cor de mel, que agora tinham um tom zombeteiro.
- Eu sei de muita coisa, não deveria brincar comigo. Seja uma garota boazinha e me diga o seu sobrenome.- Ele tombou a cabeça para o lado, me fazendo rir.
- Se você pode ser perigoso, eu consigo ser dez vezes mais. Você não sabe do que eu sou capaz.- Sussurrei a última parte, um sorriso sarcástico brincando em meus lábios.
- Vamos ver.- Ele piscou, virando as costas e saindo, fechei a porta atrás de mim, esperando alguns segundos para constatar que ele havia mesmo ido embora. Quando percebi que sim me joguei no sofá de novo, dessa vez prestando atenção na televisão a minha frente.

"Essa noite, encontramos mais dois corpos em lugares distantes. Com a mesma assinatura, o serial killer mais procurado de Las Vegas está sempre um passo a frente. Quem é essa pessoa? E quando essa onda de violências vai acabar? A seguir..."

Desliguei a televisão, revirando os olhos. Será que essas pessoas não entendem que eu nunca poderei ser pega? Eu sou perfeita, e cometo crimes perfeitos. Essa perseguição já estava me cansando, levantei do sofá, pegando as chaves do carro em cima de mesa e saindo de casa, tranquei a porta atrás de mim e andei até o carro.
- Já vai sair?- Ouvi aquela mesma voz irritante, bufei me virando para Zayn.
- O que eu faço não é da sua conta.
- Claro que não, docinho.- Ele sorriu sarcástico, dei o dedo para ela, entrando no carro e acelerando, enquanto via Zayn me observar de longe. Eu não mereço isso.

(...)

Parei em frente a grande casa, o gato morto em minhas mãos. Bati na porta, colocando a melhor cara de dó que consegui em meu rosto e esperei que alguém abrisse.
- Olá.- Uma senhora abriu a porta, um sorriso simpático em seus lábios, que se desfez assim que olhou para o gato em minhas mãos.- Oh meu Deus, o que aconteceu?
- Eu achei ele na estrada...- Fiz voz de choro, sentindo as lágrimas falsas transbordarem em meus olhos.- Ele foi atropelado. 
- Oh minha querida, como posso ajudar?- Ela perguntou, já me conduzindo para dentro de sua casa.
- Você tem um saco de lixo, ou qualquer coisa que eu possa usar para jogar ele fora?- Usei a mesma frase de sempre, vendo-a assentir rapidamente.
- Eu já volto.- Ela saiu de perto de mim, andando lentamente por conta da velhice. Larguei o gato no chão, como sempre e peguei as luvas no bolso na calça jeans, colocando-as rapidamente enquanto procurava algo para acabar com a pobre velhinha. Achei no canto da luxuosa sala um varão para segurar cortinas, e andei até ele e peguei-o facilmente, sorrindo internamente.
- Não, fique longe disso.- Ouvi a voz da velhinha novamente, que agora me olhava preocupada.- Isso é de ouro querida, vale uma fortuna.
- Oh, é mesmo?- Sorri para ela, chegando mais perto.- Que pena.
E com um movimento, bati com o varão em sua cabeça, fazendo-a desmaiar. Arrastei-a até o sofá e joguei-a em cima do mesmo, tirando do meu bolso um pequeno canivete. É agora que a diversão começa. 
- Acorda, acorda.- Bati em seu rosto duas vezes, fazendo-a acordar, ainda meio zonza.
- O que você vai fazer comigo?- Sua voz saiu fraca, me fazendo revirar os olhos.
- Só espere querida, aposto que você vai odiar.- Eu sorri, aproximando o canivete de sua boca e passando a pequena faca pelo local. Vi o sangue escorrer pelo canto de seus lábios e sorri com isso. Fiz o mesmo processo em seu super cílio, vendo mais uma vez o sangue escorrer. Sem pensar duas vezes o passei pelo seu braço com a maior força que pude, vendo seus ossos aparecerem levemente enquanto um grito agudo escapava de seu lábios cobertos de sangue.
- Por favor,não faça isso.
- Cale a boca, vai ser muito mais fácil.
Passei a faca pelo seu outro braço, vendo-a gritar de novo. Repeti o processo em suas duas pernas, para por fim crava-lo em seu peito, vendo-a engasgar levemente com o sangue e depois, fechar os olhos eternamente. Minhas roupas estavam cobertas de sangue, mas eu não me importava mais com isso. Subi as escadas e peguei o máximo de dinheiro que pude, por fim passei pela sala, pegando o varão dourado e coloquei tudo no carro, dirigindo para longe dali. Cantarolava uma música qualquer enquanto voltava para casa, quando o bipe do meu celular me fez parar. Peguei o mesmo, desbloqueando a tela assim que parei em frente a casa.

"Eu vejo você."

Juntei as sobrancelhas, confusa. Olhei em volta e então o vi, Zayn sorria para mim, com um celular na mão enquanto acenava na minha direção. Se eu estava aterrorizada? Com certeza. Zayn Malik realmente sabia de tudo.

                                 

No capítulo anterior eu pedi 10 comentários, e percebi que tinham muitos da mesma pessoa. Deixei passar mesmo assim, mas dessa vez não aceito comentários repetidos. Continuo com 10 Xx

10 comentários:

  1. continua A-DO-REI ta muuit perfeito continua
    ~Mands200
    xoxoxo

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  2. Continua por favor ,esta muitoo perfeito!!!

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  3. Continuaar ta perfeiitoo >..<
    Bjss biah

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  4. Amei essa fic !!! Sinistro !! Continua . Xx Thay

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  5. Continua vai ta PER-FECT
    Xxx: leitora juh

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  6. omg... tipo.. ér.. sei lá hahaha.. perfeito, sinistro haha...parabéns
    #roh

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  7. omg... tipo.. ér.. sei lá hahaha.. perfeito, sinistro haha...parabéns
    #roh

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